Bolinha
de Gude
Assim como o
pião, a bolinha de gude foi jogada primeiramente na pré-história. Em vez de
bolinhas de vidro, rochas e pedras de argila eram usadas.
COMO
BRINCAR
Há três
maneiras de jogar:
a) acertando
outra bolinha (mata-mata). Ganha a bolinha quem jogou a bolinha que
bateu em
outra;
b) atirando
a bolinha pra dentro de uma área delimitada, como um gol. Ganha uma
bolinha quem
jogou a bolinha para a área do gol;
c) jogando
as bolinhas em vários buracos, ao longo da área do jogo. Ganha uma bolinha
quem jogou a bolinha dentro do buraco. Para todos os tipos de jogo, o
vencedor final é quem ganhar mais bolinhas dos adversários.
Caderno Super.
Correio Braziliense, Brasília, 24 maio 2003, p. 3. Fragmento
O texto “Bolinha de gude” foi escrito com o
objetivo de
A) anunciar produtos.
B) divulgar um concurso.
C) documentar um fato.
D) ensinar um jogo.
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Leia
o texto abaixo.
SOUSA, M. de. Chico Bento. N. 437. Ed. Globo,
2004.
O assunto do texto é
A) a esperteza do pai de Zé Lelé.
B) a sorte do marimbondo.
C) o machucado no nariz de Zé Lelé.
D) o susto de Chico Bento.
COLUNA DO LEITOR
Não vejo
fundamento para que os médicos tenham que bater o ponto para registrar sua
chegada e saída em suas unidades de trabalho (Gazeta, 9/10). O médico não é
operário. É responsável pela manutenção e recuperação da saúde da população
e, acima de tudo, preocupar-se em salvar vidas. Ele está de prontidão 24
horas por dia para atender a chamadas emergenciais, efetuando cirurgias sem
previsão de horário para conclusão, entre outras responsabilidades
emergentes. O que precisa realmente é contratar mais médicos para as unidades
de saúde pública ou privada.
José
Ademir do Vale Berthier Fortes
Jornal
Gazeta do Povo, 10 de out. 2009.
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O assunto desse texto é
A) a recuperação da saúde pública.
B) as unidades de saúde pública.
C) o controle das horas trabalhadas pelos
médicos.
D) o trabalho nas unidades de saúde pública.
Pássaro em
vertical
Cantava o
pássaro e voava
Cantava para lá
Voava para cá
Voava o
pássaro e cantava
De
Repente
Um
Tiro
Seco
Penas fofas
Leves plumas
Mole espuma
E um risco
Surdo
N
O
R
T
E
S
U
L
Fonte: NEVES. Libério. Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva,
1965.
Qual é o assunto do texto:
a) Um pássaro em vôo, que leva um tiro e cai em direção ao chão.
b) Um pássaro que cantava o dia todo.
c) Um pássaro que sonhava com a liberdade.
d) A queda de um pássaro que não sabia voar.
2. De que maneira a forma global do poema se relaciona com o título
“Pássaro em vertical”?
a) A disposição das palavras no texto tem relação com o sentido
produzido.
b) As palavras “norte-sul” não foram escritas verticalmente no poema.
c) O fato de que o pássaro possui penas e/ou plumas fofas e leves.
d) O termo vertical pode ser associado ao vôo do pássaro.
Observe a receita abaixo:
Pavê de morango
Ingredientes:
4 potes de queijo cremoso sabor morango
½ xícara (chá) de leite
½ colher (sopa) de açúcar28
Língua Portuguesa – Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil -
2009
1 pacote de biscoitos de maisena
1 caixa de morangos lavados e picados (400 g)
Modo de fazer
Retire o queijo cremoso dos potinhos e coloque em uma tigela. Guarde à
parte. Em
um prato fundo, misture o leite e o açúcar. Molhe rapidamente os
biscoitos de maisena
nessa mistura. Forre o fundo de uma travessa pequena com uma camada de
biscoitos.
Depois coloque uma camada de queijo cremoso sabor morango e espalhe
parte dos
morangos. Repita essa operação mais duas vezes, finalizando com os
morangos.
Leve à geladeira e sirva gelado.
Rendimento: receita para 6 pessoas
O texto tem por finalidade:
a) Enumerar.
b) Relatar.
c) Discutir.
d) Instruir
Você sabia
que...
• A extensão das ondas
varia de poucos centímetros a quase 800 metros?
• Em praias tranquilas,
uma onda mede poucos centímetros de altura, mas outras chegam a
30 metros durante
tempestades?
• O ondógrafo é o
aparelho que mede as ondas?
• Em praias onde o solo
é muito inclinado, a base das ondas é freada de repente e elas ficam
altas e fortes?
• Terremotos ou erupções
vulcânicas no fundo do oceano sacodem a água com tanta força que formam ondas
imensas, chamadas de tsunamis?
Recreio, São Paulo, ano 10, n. 521, mar. 2010.
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Qual é o assunto desse texto?
A) Ondas.
B) Praias.
C) Tempestade.
D) Terremotos
ATIVIDADES COM DESCRITOR D3 ( INFERIR O SENTIDO
DE UMA INFORMAÇÃO OU EXPRESSAO)
O bicho Folharal
Havia seca no sertão e somente uma
cacimba ao pé de uma serra tinha ainda um pouco
de água. Todos os
animais selvagens eram obrigados a beber ali. A onça ficou à espera da
raposa, junto da
cacimba, dia e noite. Nunca a raposa sentira tanta sede. Ao fim de três dias
já não aguentava mais.
Resolveu ir beber, usando duma astúcia qualquer.
Achou um cortiço de abelhas, furou-o
e com o mel que dele escorreu untou todo o seu corpo. Depois, rolou num monte
de folhas secas, que se pregaram aos seus pelos e cobriram-na toda.
Imediatamente, foi à cacimba. A onça olhou-a bem e perguntou:
– Que bicho és tu que eu não conheço,
que eu nunca vi?
– Sou o bicho Folharal. – respondeu a
raposa.
– Podes beber.
A raposa desceu a rampa
do bebedouro, meteu-se na água, bebendo-a com delícia e a onça lá em cima,
desconfiada, vendo-a beber demais, como quem trazia uma sede de vários dias,
dizia:
– Quanto bebes, Folharal!
Quando já havia bebido o suficiente, a
última folha caíra, a onça reconhecera a inimiga
esperta e pulara
ferozmente sobre ela, mas a raposa conseguira fugir.
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Disponível
em: . Acesso em: 02 jul. 09.
Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica
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Na expressão “– Quanto bebes, Folharal!” (ℓ. 14),
o ponto de exclamação sugere
A) admiração.
B) curiosidade.
C) desconfiança.
D) preocupação.
A
origem da noite
E é assim até hoje. Depois do
mundo feito, vem um para achar defeito. O índio Uánham
achou na criação uma
falha: era dia atrás de dia, dia atrás de dia. Noite não havia, para se
dormir e descansar.
De tanto assuntar, Uánham acabou
descobrindo a dona da noite: a Surucucu. Moço valente, juntou o arco e as
flechas, dizendo à sua gente:
Esperem que esse cansaço já finda.
Vou e trago a noite comigo, agorinha.
Chegando à casa da Surucucu, bateu
palmas e chamou:
– Ó, comadre! Venho de longe pra lhe
comprar a noite. Em troca, ofereço-lhe meu arco e flechas.
A Surucucu danou-se a rir da proposta
de Uánham. Depois, respondeu:
– E como se usa arco e flecha, sem
mãos e pés? Sua oferta não tem serventia para mim.
Uánham voltou para a
aldeia e se pôs a matutar. Passou o tempo de uma lua, se lua houvesse.
Então, uma ideia brotou-lhe da
cachola:
– Vou oferecer à dona da noite a faixa
que uso nas pernas. Isso ela há de querer!
Cedinho, banhou-se no rio e foi direto
à casa da Surucucu. Como da primeira vez, bateu palmas e chamou. Diante da
oferta do índio, ela respondeu:
– Na perna não presta, porque perna não
tenho. Mas aceito a faixa. Amarre-a no meu rabo.
[...]
SAVARY, Flávia. A
origem da noite. São
Paulo: Editora Salesiana, 2006. p. 8-9. Fragmento. (P050472B1_SUP
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No trecho “Uánham voltou para a aldeia e se
pôs a matutar.” ( . 12), a expressão destacada
significa que o índio se pôs a
A) conversar.
B) falar.
C) pensar.
D) trabalhar.
Nesse texto, a Surucucu só aceitou a faixa,
porque podia amarrá-la
A) às mãos.
B) aos pés.
C) às pernas.
D) ao rabo.
As
jabuticabas
Narizinho não gostava de esperar;
ficou pois aborrecida de ter que esperar Pedrinho ainda uma semana inteira.
Felizmente era tempo de jabuticabas.
No sítio do Picapau Amarelo havia
vários pés, mas bastava um para que todos se regalassem até enjoar.
As jabuticabas tinham outros fregueses
além da menina. Um deles era um leitão muito guloso, o Rabicó. Assim que via
Narizinho trepar à arvore, Rabicó vinha correndo postar-se embaixo à espera
dos caroços. Cada vez que soava lá em cima um tloc!
seguido de um pluf! ouvia-se cá embaixo um nhoc!
do leitão abocanhando qualquer coisa. E a música da jabuticabeira
era assim: tloc! pluf! nhoc! – tloc! pluf! nhoc!...
Justamente, naquela semana, as
jabuticabas tinham chegado “no ponto” e a menina não
fazia outra coisa senão
chupar jabuticabas. Volta e meia trepava à arvore, que nem uma
macaquinha. Escolhia as
mais bonitas, punha-as entre os dentes e tloc! E
depois do tloc,
uma engolidinha de caldo
e pluf! – o caroço fora. E tloc, pluf, – tloc, pluf, lá
passava o dia inteiro na árvore.
LOBATO, José
Bento Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.
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No trecho, “as jabuticabas tinham chegado no
ponto” ( . 10), a expressão sublinhada tem o
sentido de
A) estavam no pé esperando cair.
B) estarem bem madurinhas.
C) terem caído no lugar certo.
D) terem ficado na jabuticabeira.
Pião
Rodar um pião já não é tarefa
fácil, mas fazer seu próprio pião, esculpindo-o na madeira, é desafio para
poucos.
Rodrigo Castro Tapajós, um menino de
15 anos que mora na comunidade Urucureá às margens do rio Arapiuns, no Pará,
não sabe dizer ao certo com que aprendeu a retirar seu pião de dentro de um
tronco de árvore; diz só que “foi olhando os outros”.
Quando o desejo de jogar pião surge
entre a turma, lá vão o Rodrigo e seus amigos caminhando pela mata em busca
da madeira com que constroem seus brinquedos e brincadeiras.
Tanta árvore, tanta madeira bem
pertinho de suas casas, mas os garotos caminham longas distâncias para
encontrar uma em especial, de nome curioso: a “madeira de vassoura”. Não
sabem o nome científico dessa
madeira, mas ela garante qualidade e resistência para a construção de piões.
MEIRELLES,
Renata. Giramundo e outros brinquedos e
brincadeiras dos meninos do Brasil. São Paulo:
Editora Terceiro Nome, 2007
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A expressão “‘madeira de
vassoura’” (ℓ. 10) está entre aspas para indicar que
A) esse é o nome popular da planta.
B) esse nome foi escolhido pelas crianças.
C) essa é uma planta muito rara na mata.
D) essa planta não serve para fazer vassoura.
Classificados Poéticos
Menino
que mora num planeta
Azul
feito a cauda de um cometa
Quer
se corresponder com alguém
De
outra galáxia.
Neste
planeta onde o menino mora
As
coisas não vão tão bem assim:
O
azul está ficando desbotado
E os
homens brincam de guerra.
É só
apertar um botão
Que o
planeta Terra vai pelos ares...
Então
o menino procura com urgência
Alguém
de outra galáxia
Para
trocarem selos, figurinhas
E
esperanças.
MURRAY, R. Classificados
poéticos. Belo
Horizonte: Miguilim
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No trecho “Que o planeta Terra vai pelos ares”
(v. 10), a expressão em destaque sugere que
a Terra vai
A) acabar.
B) desbotar.
C) mudar.
D) voar.
O trecho abaixo que indica uma opinião é:
A) “planeta azul feito a cauda de um cometa.”.
(v. 1-2)
B) “quer se corresponder com alguém.”. (v. 3)
C) “as coisas não vão tão bem assim.”. (v. 6)
D) “o menino procura com urgência”. (v. 11)
ATIVIDADES COM DESCRITORES D10 ( IDENTIFICAR AS
MARCAS LINGUISTICAS QUE EVIDENCIAM O LOCUTOR E O INTERLOCUTOR DE UM TEXTO)
O lobo e a Ovelha
Um lobo, muito ferido devido às várias mordidas de cachorros, repousava
doente e bastante debilitado em sua toca.
Como estava com fome, ele chamou uma
ovelha que ia passando ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de
um regato que corria ao lado dela.
Assim, falou o
lobo, se você me trouxer água, eu ficarei em condições de conseguir meu próprio
alimento.
Claro, respondeu a ovelha, se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento.
Moral da História: Um hipócrita não consegue disfarçar suas verdadeiras intenções,
apesar das palavras gentis.
Qual
é a frase que apresenta uma opinião de uns dos personagens do texto?
A) como estava com fome,
ele chamou uma ovelha que ia passando.
B) o lobo pediu que a
ovelha trouxesse água para ele.
C) se eu levar água para
você, sem duvida eu serei esse alimento.
D) um lobo repousava
doente e bastante debilitado.
Uma
história atrapalhada
Alice convidou seus amigos para
passar um fim de semana com ela.
Branca de Neve e Cinderela andaram
milhas e milhas até a casa da menina, no País das Maravilhas.
Chapeuzinho, com seu cestinho
vermelho, foi pela estrada afora. Chegou em cima da hora.
O Gato disse para a
Alice:
– Se alguém faltar, eu calço minhas
botas e vou depressa buscar.
Voltou com a Bela querida, que sempre
se atrasava, pois vivia adormecida.
– O fim de semana foi tão bom... –
falou João para Maria – Melhor ideia eu não teria.
Diga lá meu camarada, quantos contos
de fada você encontrou nesta história atrapalhada?!
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CHOMPRÉ, Helena; MONT’ALVERNE, Iduína; CASTRO, Sylvia de; COZZI,
Tânia.
Quem quiser que conte outra – 2a ed. Rio de Janeiro
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Nesse texto, quem conta a história é
A) a Alice.
B) a Chapeuzinho.
C) o João.
D) o narrador.
Texto
Sobrenome
Como vocês
sabem
Frankenstein foi feito
com pedaços de pessoas diferentes:
a perna era de uma, o braço de outra,
a cabeça de uma
terceira
e assim por diante.
Além de o resultado
ter sido um desastre
houve um grave problema
na hora em que
Frankenstein
foi tirar carteira de identidade.
Como dar identidade
a quem era uma mistura
de várias pessoas?
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A coisa só se
resolveu
quando alguém lembrou
que num condomínio
cada apartamento
é de um dono diferente.
Foi assim que
Frankenstein Condomínio
ganhou nome e sobrenome
como toda gente.
Jose Paulo Paes Lé
com Cre.
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1.
O assunto do texto é como
(A) as pessoas resolvem seus problemas.
(B) as pessoas tiram carteira de identidade.
(C) o condomínio de um prédio é formado.
(D) o Frankenstein
ganhou um sobrenome